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jeudi 9 septembre 2010

O amor...

A verdade é que não há fórmula secreta para o amor. É uma reacção química que muda de fórmula a cada ser que cruzamos.
A prova foi que o Paulo deixou-me porque fartou-se de esperar e achou “que estava a fazer-me de difícil” e o João deixou-me porque achou que era muito fácil, depois veio o Luís, e confusa pelo resultado das relações anteriores andei assim num amor platónico... até ele se declarar umas semanas antes de eu casar com outro...
Esse outro a quem decidi revelar uma boa parte dos meus defeitos para o desmotivar, mas que foi ficando sempre. E finalmente conclui que devia ser ele, de todos, o que mais me amava, porque é fácil admirar as qualidades, mas ficar apesar dos defeitos é que não...
O amor é estranho. Enfim, estranha é a forma que nos ensinam a amar, se calhar o amor, o verdadeiro não é sequer uma reacção química, é como a matemática, muitos percebem as bases mas poucos a compreendem na sua complexidade. O amor devia ser como a amizade, recíproco ou nada!
A Margarida diz que na minha vida falta paixão, eu digo que na dela um mínimo de bom senso, não se pode amar quem nos agride, mas o que chamo agressão, ela chama arrebatamentos de paixão. Que são carícias, e eu calo-me, essas coisas não se discutem, são preferências pessoais, enquanto ela prefere carícias de pugilista eu prefiro de poeta...
O que me parece é que o amor é como as borboletas, tens que o guardar na mão aberta para o apreciar no seu esplendor sem o matar. Se o fechares matas o que há de mais belo nele.
Amar não é possuir é dar liberdade sem temer a perda.
In: [Pequenos segredos entre amigas]

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